segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Jardins da Casa de Claude Monet - Giverny - França

Esses são os jardins da casa de Claude Monet, em Giverny, França. Para quem ama as pinturas do artista que criou o impressionismo, é um prazer saber que os jardins e a casa foram preservados e são ponto de visitação turística até hoje.

A sessenta quilômetros de Paris, na direção de Rouen, às margens do rio Sena, na Normandia, existe um pedaço de céu chamado Giverny. São a casa e os jardins criados por Claude Monet – o grande pintor francês do impressionismo -, que ali viveu desde 1883 até sua morte em 1926. Monet, que nasceu em Paris no dia 14 de novembro de 1840, passou sua juventude no Havre, onde seu pai era comerciante.

Foi aí que ele conheceu Boudin, que o influenciou decisivamente. Em 1856, Monet, com dezesseis anos de idade, expôs uma paisagem do vale de Rouelles, no Sena Inferior. Esse quadro e alguns outros que se seguiram não agradaram entretanto à família do jovem pintor, que exigiu que ele abandonasse suas veleidades artísticas para se dedicar ao comércio como fazia seu pai.
Monet não concordou e, para sobreviver, engajou-se num regimento na Argélia, onde permaneceu por dois anos, no fim dos quais adoeceu devido ao clima por demais inóspito da região. Seus pais, entre vê-lo morrer e seguir a profissão artística, acabaram concordando em trazê-lo de volta à França para estudar pintura, desde que ele tomasse aulas com algum mestre de reconhecida competência. Monet ingressou então no atelier de Charles Gleyre, sem obter, no entanto, qualquer proveito, pois ele não tinha a menor admiração pelo estilo acadêmico do professor.
Monet teve uma catarata no fim da sua vida. A doença o atacou por causa das muitas horas com seus olhos expostos ao sol, pois gostava de pintar ao ar livre em diferentes horários do dia e em várias épocas do ano, o que foi outra característica do Impressionismo. Durante sua doença Monet não parou de pintar, – usou nessa época de sua vida cores mais fortes como o vermelho-carne e vermelho goiaba, cor tijolo, entre outros vermelhos e cores mais fortes.

Em 1911, com o falecimento de Alice e seu problema de visão, Monet perdeu um pouco a vontade de viver e pintar. Sua vontade só seria animada com a amizade de Georges Clémenceau, que lhe escrevia cartas de apoio.
Monet morreu em 1926 e está enterrado no Cemitério da Igreja de Giverny, Eure, na Haute-Normandia.






Nenhum comentário:

Postar um comentário